Procuro informar sobre o assunto, esclarecendo as pessoas em
geral, pois infelizmente,muitas pessoas com o transtorno do pânico não
procuram ou mesmo nem sabem que estão com esse problema ou não recebem
tratamento adequado para tais sintomas. Não sou psicóloga e nem psiquiatra, apenas uma nutricionista que se preocupa com a população em geral. A minha mãe já teve e assim posso passar algumas coisas para vocês, isso porque eu também vivenciei o T.P de perto e seu a dor que é.
Para incentivar o tratamento, é necessária uma maior
divulgação a respeito deste assunto.
Conheça um
pouco sobre o que é como age uma pessoa com este problema e ajude a quem tem a
se tratar. Deixe seu depoimento se você teve ou tem a síndrome, porque ele será
muito importante para outras pessoas saberem como agir.
O que é o transtorno do pânico?
Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Este distúrbio é
nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por
crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente,
incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico - por exemplo, enquanto
dirige, fazendo compras em uma loja lotada ou dentro de um elevador - a pessoa
pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las. Gradativamente
o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais,
que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou
mesmo pôr o pé fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno do pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um
impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais
graves - a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos
demais.
O que causa o transtorno do pânico? Por
que ele ocorre?
De acordo com uma das teorias, o sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que
permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado
desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas
pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P.
ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há
uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação
de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem
este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis
pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do
sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a
execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex:
andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes
neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir
informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise
de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo
para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um
despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No
caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em
desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.
O transtorno do pânico é um problema
sério?
O T.P. já é considerado um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da
população mundial sofre deste mal, que acomete mais mulheres do que homens em
uma proporção de 3 para 1. Há muito que o T.P. deixou de ser um diagnóstico de
exclusão. Hoje, mais do que nunca, há necessidade de um diagnóstico de certeza
para tal entidade clínica. As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma
verdadeira "via-crucis" a diversos especialistas médicos ("doctor
shopping") e após uma quantidade exagerada de exames
complementares recebem, muitas vezes, o patético diagnóstico do "nada", o que aumenta sua insegurança e seu desespero. Por vezes esta situação
dramática é reduzida a termos
evasivos como: estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de
cabeça. Isto pode criar uma
incorreta impressão de que não há um problema de fato e de que não existe
tratamento para tal patologia.
O T.P. é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado
com tratamentos específicos. Por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele
pode ser confundido com uma doença cardíaca ou outra doença grave.
Frequentemente as pessoas procuram um pronto-socorro quando têm a crise de
pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para
excluir outras doenças.
Os médicos em geral tentam confortar o paciente em crise de pânico,
fazendo-o entender que não está em perigo. Mas estas tentativas podem às vezes
piorar as dificuldades do paciente: se o médico usar expressões como "não
é nada grave", "é um problema de cabeça" ou "não
há nada para se preocupar", isto pode produzir uma impressão incorreta
de que não há problema real e de que não existe tratamento ou de que este não é
necessário, conforme já comentado.
Qual é a população atingida?
As pessoas que tem o T.P., em sua maioria, são pessoas jovens (faixa
etária de 21 a 40 anos), que encontram-se na plenitude de suas vidas
profissionais. O perfil da personalidade das
pessoas que sofrem do T.P., costuma apresentar aspectos em comum: geralmente
são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, costumam assumir uma
carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastantes exigentes
consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se
preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de
criatividade, perfecionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de
aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente
e confiável, repressão de alguns ou todos os sentimentos negativos (os mais
comuns são, o orgulho e a irritação), tendência a ignorar as necessidades
físicas do corpo, entre outras. Essa forma de ser acaba por predispor estas
pessoas a situações de stress acentuado, fato este que pode levar ao aumento
intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro desencadeando assim um
desequilíbrio bioquímico e consequentemente o aparecimento do T.P..
Vale ressaltar ainda que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em
dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc),
podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem
levar ao T.P.
Existe tratamento para este problema?
Existe uma variedade de tratamentos para o T.P.. O mais importante neste
aspecto é que se introduza um tratamento que vise restabelecer o equilíbrio
bioquímico cerebral numa primeira etapa. Isto pode ser feito através de
medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos
pacientes. Numa segunda etapa prepara-se o paciente para que ele possa
enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos
estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer junto com o paciente
uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio
pessoal. Uma abordagem psicoterápica específica deverá ser realizada com esse
objetivo.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do
paciente com o mesmo. É importante que a pessoa que sofre de T.P. entenda todas
as peculiaridades que envolvem este mal e que queira fazer uma boa "aliança
terapêutica" com seu médico no sentido de juntos superarem todas
as adversidades que poderão surgir na busca do seu equilíbrio pessoal.
O T.P. não é loucura, nem "frescura". Infelizmente
é comum que os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza
de caráter. O melhor jeito para
conviver com uma pessoa que passou pelo T.P., É compreender pelo que a pessoa
passa; fazendo com que essa pessoa saiba que você entende o que se passa com
ela, isso irá tranquilizá-la, trazendo bem-estar, pois é bem difícil se ter um
"ataque", perante uma pessoa ou ambiente que conheça o problema,
junto com um "tratamento", preferencialmente, tratado por um
psiquiatra. Pois os que sofrem com o transtorno do pânico são ótimas
companhias, devido a sua sensibilidade apurada, pois uma experiência ruim
algumas vezes frutifica em crescimento interior. E sempre mantenha essa pessoa
normalmente convivendo com suas atividades, percebendo as suas limitações e não
"forçando nenhuma barra". Aos poucos a vida volta a normalidade.
O Transtorno do Pânico é comum, pode
ser claramente definido, diagnosticado e tratado;
O conhecimento obtido através da pesquisa está
resultando num aperfeiçoamento da diagnose,
tratamento e qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio do pânico;
tratamento e qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio do pânico;
Preparação profissional: Com o aumento da
informação, tornando as pessoas cientes do distúrbio, assim médicos e
profissionais de saúde mental, devem se preparar para diagnosticar e/ou tratar
do distúrbio
do pânico.
do pânico.
Links
interessantes para poder ajudar a compreender mais sobre o assunto.
Panic Attack
Research - Pesquisa sobre Pânico da Universidade de
Westminster, Londres-Inglaterra.
Panic Questionnaire - Preencha o questionário, ajudando com informações para a pesquisa inglesa.
Panic Questionnaire - Preencha o questionário, ajudando com informações para a pesquisa inglesa.
Modelo do stress Eu sei que
você vai encontrar esse modelo, clicando "aqui e ali", nos links
abaixo relacionados, mas como é interessante, eu procurei antecipar pra você (
em inglês ). Vai para o tradutor que ajuda!
Teste EQ Saiba
sobre sua inteligência emocional, parecido com o teste de Q.I.!
Listagem com todas as
fobias. Íntegra da
entrevista sobre T.P., no programa do Larry King Live na
CNN de 22-Abril-96. ( 16k )
O Cérebro, A Mente e suas Funções
O Cérebro, A Mente e suas Funções
Procure um profissional
qualificado, psicólogos podem ajudar e se necessário encaminhar você, amigos ou
familiares a um psiquiatra.
Nutrição a
seu alcance
Catiana
Dorea
CRN 5 5068/P