segunda-feira, maio 21, 2012





Procuro informar sobre o assunto, esclarecendo as pessoas em geral, pois infelizmente,muitas pessoas com o transtorno do pânico não procuram ou mesmo nem sabem que estão com esse problema ou não recebem tratamento adequado para tais sintomas. Não sou psicóloga e nem psiquiatra, apenas uma nutricionista que se preocupa com a população em geral. A minha mãe já teve e assim posso passar algumas coisas para vocês, isso porque eu também vivenciei o T.P de perto e seu a dor que é.
Para incentivar o tratamento, é necessária uma maior divulgação a respeito deste assunto.
Conheça um pouco sobre o que é como age uma pessoa com este problema e ajude a quem tem a se tratar. Deixe seu depoimento se você teve ou tem a síndrome, porque ele será muito importante para outras pessoas saberem como agir.

O que é o transtorno do pânico?

Transtorno do pânico é um problema sério de saúde. Este distúrbio é nitidamente diferente de outros tipos de ansiedade, caracterizando-se por crises súbitas, sem fatores desencadeantes aparentes e, frequentemente, incapacitantes. Depois de ter uma crise de pânico - por exemplo, enquanto dirige, fazendo compras em uma loja lotada ou dentro de um elevador - a pessoa pode desenvolver medos irracionais (chamados fobias) destas situações e começar a evitá-las. Gradativamente o nível de ansiedade e o medo de uma nova crise podem atingir proporções tais, que a pessoa com o transtorno do pânico pode se tornar incapaz de dirigir ou mesmo pôr o pé fora de casa. Neste estágio, diz-se que a pessoa tem transtorno do pânico com agorafobia. Desta forma, o distúrbio do pânico pode ter um impacto tão grande na vida cotidiana de uma pessoa como outras doenças mais graves - a menos que ela receba tratamento eficaz e seja compreendida pelos demais.

O que causa o transtorno do pânico? Por que ele ocorre?

De acordo com uma das teorias, o sistema de "alerta" normal do organismo - o conjunto de mecanismos físicos e mentais que permite que uma pessoa reaja a uma ameaça - tende a ser desencadeado desnecessariamente na crise de pânico, sem haver perigo iminente. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao problema do que outras. Constatou-se que o T.P. ocorre com maior frequência em algumas famílias, e isto pode significar que há uma participação importante de um fator hereditário (genético) na determinação de quem desenvolverá o transtorno. Entretanto, muitas pessoas que desenvolvem este transtorno não tem nenhum antecedente familiar.
O cérebro produz substâncias chamadas neurotransmissores que são responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Estas comunicações formam mensagens que irão determinar a execução de todas as atividades físicas e mentais de nosso organismo (ex: andar, pensar, memorizar, etc). Um desequilíbrio na produção destes neurotransmissores pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos. Isto é exatamente o que ocorre em uma crise de pânico: existe uma informação incorreta alertando e preparando o organismo para uma ameaça ou perigo que na realidade não existe. É como se tivéssemos um despertador que passa a tocar o alarme em horas totalmente inapropriadas. No caso do Transtorno do Pânico os neurotransmissores que encontram-se em desequilíbrio são: a serotonina e a noradrenalina.

O transtorno do pânico é um problema sério?

O T.P. já é considerado um problema sério de saúde. Atualmente 2 a 4% da população mundial sofre deste mal, que acomete mais mulheres do que homens em uma proporção de 3 para 1. Há muito que o T.P. deixou de ser um diagnóstico de exclusão. Hoje, mais do que nunca, há necessidade de um diagnóstico de certeza para tal entidade clínica. As pessoas que sofrem deste mal costumam fazer uma verdadeira "via-crucis" a diversos especialistas médicos ("doctor shopping") e após uma quantidade exagerada de exames complementares recebem, muitas vezes, o patético diagnóstico do "nada", o que aumenta sua insegurança e seu desespero. Por vezes esta situação dramática é reduzida a termos evasivos como: estafa, nervosismo, stress, fraqueza emocional ou problema de cabeça. Isto pode criar uma incorreta impressão de que não há um problema de fato e de que não existe tratamento para tal patologia.
O T.P. é real e potencialmente incapacitante, mas pode ser controlado com tratamentos específicos. Por causa dos seus sintomas desagradáveis, ele pode ser confundido com uma doença cardíaca ou outra doença grave. Frequentemente as pessoas procuram um pronto-socorro quando têm a crise de pânico e podem passar desnecessariamente por extensos exames médicos para excluir outras doenças.
Os médicos em geral tentam confortar o paciente em crise de pânico, fazendo-o entender que não está em perigo. Mas estas tentativas podem às vezes piorar as dificuldades do paciente: se o médico usar expressões como "não é nada grave""é um problema de cabeça" ou "não há nada para se preocupar", isto pode produzir uma impressão incorreta de que não há problema real e de que não existe tratamento ou de que este não é necessário, conforme já comentado.

Qual é a população atingida?

As pessoas que tem o T.P., em sua maioria, são pessoas jovens (faixa etária de 21 a 40 anos), que encontram-se na plenitude de suas vidas profissionais. O perfil da personalidade das pessoas que sofrem do T.P., costuma apresentar aspectos em comum: geralmente são pessoas extremamente produtivas à nível profissional, costumam assumir uma carga excessiva de responsabilidades e afazeres, são bastantes exigentes consigo mesmos, não convivem bem com erros ou imprevistos, têm tendência a se preocuparem excessivamente com problemas cotidianos, alto nível de criatividade, perfecionismo, excessiva necessidade de estar no controle e de aprovação, auto-expectativas extremamente altas, pensamento rígido, competente e confiável, repressão de alguns ou todos os sentimentos negativos (os mais comuns são, o orgulho e a irritação), tendência a ignorar as necessidades físicas do corpo, entre outras. Essa forma de ser acaba por predispor estas pessoas a situações de stress acentuado, fato este que pode levar ao aumento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e consequentemente o aparecimento do T.P..
Vale ressaltar ainda que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc), podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao T.P.

Existe tratamento para este problema?

Existe uma variedade de tratamentos para o T.P.. O mais importante neste aspecto é que se introduza um tratamento que vise restabelecer o equilíbrio bioquímico cerebral numa primeira etapa. Isto pode ser feito através de medicamentos seguros e que não produzam risco de dependência física dos pacientes. Numa segunda etapa prepara-se o paciente para que ele possa enfrentar seus limites e as adversidades vitais de uma maneira menos estressante. Em última análise, trata-se de estabelecer junto com o paciente uma nova forma de viver onde se priorize a busca de uma harmonia e equilíbrio pessoal. Uma abordagem psicoterápica específica deverá ser realizada com esse objetivo.
O sucesso do tratamento está diretamente ligado ao engajamento do paciente com o mesmo. É importante que a pessoa que sofre de T.P. entenda todas as peculiaridades que envolvem este mal e que queira fazer uma boa "aliança terapêutica" com seu médico no sentido de juntos superarem todas as adversidades que poderão surgir na busca do seu equilíbrio pessoal.

Para as pessoas que não tem, e para as que possam vir a conviver com o problema:

O T.P. não é loucura, nem "frescura". Infelizmente é comum que os distúrbios psíquicos sejam interpretados como simples fraqueza de caráter. O melhor jeito para conviver com uma pessoa que passou pelo T.P., É compreender pelo que a pessoa passa; fazendo com que essa pessoa saiba que você entende o que se passa com ela, isso irá tranquilizá-la, trazendo bem-estar, pois é bem difícil se ter um "ataque", perante uma pessoa ou ambiente que conheça o problema, junto com um "tratamento", preferencialmente, tratado por um psiquiatra. Pois os que sofrem com o transtorno do pânico são ótimas companhias, devido a sua sensibilidade apurada, pois uma experiência ruim algumas vezes frutifica em crescimento interior. E sempre mantenha essa pessoa normalmente convivendo com suas atividades, percebendo as suas limitações e não "forçando nenhuma barra". Aos poucos a vida volta a normalidade.
O Transtorno do Pânico é comum, pode ser claramente definido, diagnosticado e tratado;
O conhecimento obtido através da pesquisa está resultando num aperfeiçoamento da diagnose,
tratamento e qualidade de vida das pessoas que sofrem do distúrbio do pânico;
Preparação profissional: Com o aumento da informação, tornando as pessoas cientes do distúrbio, assim médicos e profissionais de saúde mental, devem se preparar para diagnosticar e/ou tratar do distúrbio
do pânico.

Links interessantes para poder ajudar a compreender mais sobre o assunto.

Panic Attack Research Pesquisa sobre Pânico da Universidade de Westminster, Londres-Inglaterra.
 Panic Questionnaire - Preencha o questionário, ajudando com informações para a pesquisa inglesa.
 Modelo do stress Eu sei que você vai encontrar esse modelo, clicando "aqui e ali", nos links abaixo relacionados, mas como é interessante, eu procurei antecipar pra você ( em inglês ). Vai para o tradutor que ajuda!
 Teste EQ  Saiba sobre sua inteligência emocional, parecido com o teste de Q.I.! 

Procure um profissional qualificado, psicólogos podem ajudar e se necessário encaminhar você, amigos ou familiares a um psiquiatra.
                                     
Nutrição a seu alcance
Catiana Dorea
CRN 5 5068/P



                                                                                                                                                                                                                                         Fonte: http://valleser.rumo.com.br


sexta-feira, maio 11, 2012


Perigos das vitaminas e minerais em excesso

Sempre falamos da deficiência de uma ou mais vitaminas, por este motivo estou aqui para falar sobre o excesso delas, pelo menos um pouco.

Nenhum medicamento deve ser tomado sem orientação médica, nem mesmo vitaminas ou minerais. Procure um profissional para que possa ser feita a dosagem de cada mineral, assim ficará sabendo se esta tudo normal em seu organismo.

Excesso de Vitamina A
O excesso de vitamina A pode ser tóxico, quando é tomada em única dose (intoxicação aguda) ou durante um período prolongado (intoxicação crônica). Alguns exploradores da região ártica apresentaram sonolência, irritabilidade, cefaleia e vômito poucas horas após terem consumido fígado de urso polar ou de foca, ambos ricos em vitamina A. Os comprimidos que contêm 2 vezes a QDR de vitamina A, vendidos com o objetivo de prevenir e tratar determinadas doenças cutâneas, têm causado ocasionalmente sintomas semelhantes, mesmo quando tomados conforme a prescrição médica. Nas crianças maiores e nos adultos, a intoxicação crônica ocorre normalmente em decorrência do consumo de grandes doses (10 vezes a QRD) durante meses. Nos lactentes, a intoxicação pode ocorrer em poucas semanas. Os sintomas iniciais da intoxicação crônica são o cabelo escasso e áspero, a queda parcial das sobrancelhas, as rachaduras labiais e a pele seca e áspera.
As cefaleias intensas, a hipertensão intracraniana e a fraqueza generalizada são manifestações tardias. As excrescências ósseas e as dores articulares são comuns, sobretudo em crianças. O fígado e baço podem aumentar de tamanho. Quando uma mulher toma isotretinoína (um derivado da vitamina A utilizado no tratamento de problemas cutâneos) durante a gestação, o seu filho pode apresentar malformações congênitas. O diagnóstico de intoxicação pela vitamina A é baseado nos sintomas e na concentração anormalmente alta de vitamina A no sangue. Os sintomas desaparecem 4 semanas após a interrupção do uso do suplemento de vitamina A. O betacaroteno, encontrado em vegetais (p.ex., cenouras), é convertido lentamente em vitamina A no organismo e pode ser consumido em grandes quantidades sem causar intoxicação. O único efeito secundário observado é o surgimento de um tom amarelo-escuro (carotenose), nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Excesso de Vitamina D
O consumo de uma dose 10 vezes maior do que a QDR de vitamina D durante vários meses pode causar intoxicação, acarretando um aumento da concentração de cálcio no sangue. Os sintomas iniciais da intoxicação pela vitamina D são a inapetência, a náusea e o vômito, os quais são acompanhados pela sede excessiva, aumento da micção, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. O cálcio pode depositar-se por todo o corpo, sobretudo nos rins, onde ele pode causar uma lesão permanente. A função renal torna-se deficiente, acarretando a passagem de proteínas para a urina. Também ocorre um aumento da concentração de uréia (um produto da degradação metabólica) no sangue. O tratamento consiste na interrupção do uso do suplemento de vitamina D e na instituição de uma dieta pobre em cálcio, visando reduzir os efeitos da concentração elevada de cálcio no organismo. O médico pode prescrever corticosteroides, para reduzir o risco de lesão tissular, e cloreto de amônio, para manter a urina ácida, reduzindo o risco de formação de cálculos de cálcio.
Excesso de Vitamina E
As doses elevadas de vitamina E, que podem ser administradas aos recém-nascidos prematuros para reduzir o risco de retinopatia, não parece produzir qualquer efeito adverso significativo. Nos adultos, as doses elevadas produzem pouquíssimos efeitos adversos apreciáveis, exceto o aumento das necessidades de vitamina K, o qual pode causar hemorragia nos indivíduos que fazem uso de medicamentos anticoagulantes.
Excesso de Niacina
A niacina (mas não a niacinamida) em doses superiores a 200 vezes a QDR é prescrita para controlar a concentração alta de gorduras (lipídeos) no sangue. Essas doses podem causar rubor intenso, prurido, lesão hepática, distúrbios cutâneos, gota, úlceras e redução da tolerância à glicose.
Excesso de Vitamina B6
A administração de doses elevadas de vitamina B6 (500 a 3.000 vezes a QDR) prescritas para o tratamento da síndrome do túnel do carpo ou da tensão pré-menstrual podem lesar gravemente os nervos, destruindo parte da medula espinhal, o que torna difícil a deambulação. A recuperação dessa condição é lenta e alguma dificuldade de deambulação pode persistir de modo permanente após a interrupção do uso de suplementos de vitamina B6.
Excesso de Ácido Fólico
Em determinadas condições, o ácido fólico pode ser tóxico. Em doses de 100 vezes a QDR, ele pode aumentar a frequência de crises convulsivas em indivíduos epilépticos e pode piorar a lesão neurológica nos indivíduos com deficiência de vitamina B12.
Excesso de Vitamina C
As doses elevadas de vitamina C (500 a 10.000 miligramas) têm sido recomendadas por alguns para prevenir o resfriado comum, a esquizofrenia, o câncer, a hipercolesterolêmica e a aterosclerose. No entanto, essas recomendações têm pouca ou nenhuma base científica. As doses superiores a 1.000 miligramas por dia causam diarreia, litíase renal (nos indivíduos susceptíveis) e alterações do ciclo menstrual. Alguns indivíduos que interrompem abruptamente o consumo de doses altas apresentam o escorbuto de rebote.
Excesso de Ferro
O excesso de ferro é tóxico e provoca vômito, diarreia e lesão intestinal. O ferro pode acumular- se no corpo quando um indivíduo é tratado com quantidades excessivas ou por um tempo demasiadamente longo, quando ele recebe várias transfusões de sangue ou no alcoolismo crônico. A hemocromatose (doença causada pelo excesso de ferro) é um distúrbio hereditário potencialmente fatal, mas facilmente tratado, no qual uma quantidade excessiva de ferro é absorvida, afeta mais de um milhão de americanos. Normalmente, os sintomas manifestam-se quando o indivíduo atinge a meia-idade. A sua evolução é insidiosa. A pele apresenta uma coloração bronzeada. O indivíduo apresenta cirrose, câncer de fígado, diabetes e insuficiência cardíaca e morre prematuramente. Os sintomas podem incluir a artrite, a impotência, a infertilidade, hipotireoidismo e a fadiga crônica. Os exames de sangue podem revelar se o indivíduo apresenta excesso de ferro. Todos os familiares de um indivíduo afetado devem ser submetidos a uma investigação. O tratamento de escolha é a sangria terapêutica. O diagnóstico e o tratamento precoces permitem uma vida longa e saudável.
Excesso de Zinco
As grandes quantidades de zinco, geralmente adquiridas através do consumo de alimentos ácidos ou de bebidas acondicionadas em latas com revestimento de zinco (galvanizadas), podem produzir um sabor metálico, vômitos e problemas gástricos. A ingestão de 1 grama ou mais pode ser fatal.
Excesso de Cobre
O cobre que não está ligado a uma proteína é tóxico. O consumo de quantidades relativamente pequenas de cobre livre pode provocar náusea e vômito. Os alimentos ácidos ou as bebidas que se encontram em contato prolongado com recipientes, tubulações ou válvulas de cobre podem estar contaminados com pequenas quantidades deste metal. Quando quantidades de sais de cobre, os quais não estão ligados a uma proteína, são ingeridos de forma inadvertida ou quando compressas saturadas com uma solução de um sal de cobre são utilizadas para tratar grandes áreas de pele queimada, pode ocorrer a absorção de uma quantidade de cobre suficiente para lesar os rins, inibir a produção de urina e causar anemia em decorrência da hemólise (ruptura dos eritrócitos).
A doença de Wilson é um distúrbio hereditário no qual ocorre um acúmulo de cobre nos tecidos, acarretando uma lesão extensa. A doença de Wilson afeta 1 em cada 30.000 indivíduos. Nesse distúrbio, o fígado não secreta o cobre para o interior do sangue e nem o excreta para o interior da bile. Consequentemente, a concentração de cobre no sangue é baixa, mas ocorre um acúmulo do mesmo no cérebro, nos olhos e no fígado, causando a cirrose. Na córnea, o acúmulo de cobre produz um halo dourado ou verde-dourado. Normalmente, os sintomas iniciais são decorrentes da lesão cerebral e incluem os tremores, as cefaleias, a incapacidade para falar, a falta de coordenação e inclusive a psicose. A intoxicação pelo cobre é tratada com a penicilamina, a qual se liga ao metal e promove a sua excreção, sendo um exemplo da terapia de quelação. Para preservar a vida, o tratamento deve ser mantido indefinidamente.
Excesso de Manganês
A intoxicação pelo manganês é comum apenas entre os indivíduos que trabalham em minas e com o refinamento deste mineral. A exposição prolongada produz lesões nervosas, com sintomas que se assemelham ao parkinsonismo (tremores e dificuldade nos movimentos).
Excesso de Molibdênio
Os indivíduos que consomem grandes quantidades de molibdênio podem apresentar sintomas semelhantes aos da gota: incluindo uma concentração alta de ácido úrico no sangue e dores articulares. Os mineiros expostos à poeira de molibdênio podem apresentar sintomas inespecíficos.
Excesso de Selênio
O excesso de selênio pode produzir efeitos deletérios, os quais podem ser decorrentes do uso de suplementos sem prescrição médica em doses de 5 a 50 miligramas por dia. Os sintomas são a náusea, o vômito, a queda de cabelo e unhas, uma erupção cutânea e lesões nervosas.
Excesso de Iodo
A intoxicação pelo iodo é causada pelo consumo diário de quantidades muito grandes de iodo (400 vezes a QDR), algumas vezes como consequência do fato de viver próximo ao mar. O excesso de iodo pode produzir o bócio e, algumas vezes, o hipertireoidismo.
Excesso de Fluoreto
Os habitantes de regiões onde a água potável é muito rica em flúor podem absorver quantidades excessivamente altas deste elemento, uma condição denominada fluorose. O fluoreto acumulado nos dentes (sobretudo nos permanentes) e nos ossos. Manchas irregulares de cor branco-giz formam- se na superfície do esmalte dentário, podendo tornar-se amarelas ou castanhas e fazendo com que o esmalte pareça moteado.
Fonte: Manual Merck.

Nutrição a seu alcance
Catiana Dorea
CRN5 5068/P





quarta-feira, maio 09, 2012


Berinjela com sardinha
Ingredientes
2 berinjelas descascadas e cortadas em fatias no sentido do comprimento
2 colheres (sopa) de alho picado
1 colher de sopa de azeite de oliva
1 xícara de molho de tomate
A mesma medida de caldo de galinha
2 colheres (sopa) de catchup
1 pitada de pimenta do reino
1 lata de sardinhas em conserva
1 cebola grande cortadas em rodelas
1 colher (chá) de orégano
2 xícaras de queijo ricota amassado
Modo de preparo
Refogue o alho, junte o molho de tomate, o caldo de galinha.
Acrescente o catchup e a pimenta.
Deixe ferver por uns 3 minutos e reserve.
Amasse a sardinha juntamente sem o óleo, misture a cebola e o orégano e reserve.
Faça camadas nesta ordem até terminar todos os ingredientes.
Molho, berinjela, sardinha temperada, queijo, molho, a última é de molho com o restante do queijo.
Coloquem no forno mínimo por uns 40 minutos, apague e deixe tampada até amornar.
Sirva com arroz branco ou então em forma de petisco com pão italiano, ou mesmo com um sanduíche com pão francês crocante.
Se preferir utilize pão sem glúten, o arroz pode ser integral. Coloquei cheiro verde, acrescentei acelga picada certa vez e milho ficou muito gostoso mesmo!

quinta-feira, maio 03, 2012


Brigadeiro (sem glúten e sem lactose)
Ingredientes
01 lata de leite condensado de soja 
01 colher de sopa de Cacau em pó
01 colher de chá de margarina sem lactose
Modo de fazer:
Colocar na panela todos os ingredientes, em fogo baixo primeiro aos poços vá até o fogo médio, misture continuamente até chegar a uma consistência desejada que é a mesma do brigadeiro comum. 
Depois é só se deliciar!



          Vamos a mais uma receitinha 



        Sanduíche Agridoce 
eficaz na prevenção do envelhecimento
Ingredientes
- 1 Pãozinho Vida Sem Glúten
- 1 filé de salmão 150 g
- 1 col. chá de Alcaparras ou azeitonas
- 2 damascos picados
- 2 nozes trituradas
- Alface roxa
- 2 tomates secos picados
- ½ Tomate picado
- Cheiro verde picado a gosto (coentro e ou salsa+alecrim+pimenta calabresa opcional)
- 1 rodela de abacaxi picada ou maçã ou manga
¼ de cenoura ralada
- Azeite Orgânico extra virgem.

Modo de preparo
Faça 02 cortes no pão; na primeira camada coloque o salmão com o azeite misturado as ervas e cheiro verde e as alcaparras, se não gostar acrescente milho verde. Faça um creme com as nozes, damascos e tomate seco, bem picados, misturados no queijo cottage, cenoura ralada e passe na camada de cima. Coloque folhas de alface roxas à vontade picadas, acrescente o abacaxi se quiser substitua por manga ou maçã (tudo pouco).  Sirva com o salmão cozido.

Beba com um chá gelado e não esqueça a bebida só 30’ a 1 hora depois.

Um big Lanche da tarde com diversos nutrientes, a noite vale uma sopa! Próxima dica.

Um grande abraço e até o próximo post

Nutrição a seu alcance 
Catiana Dorea
CRN5 5068/P

Vamos conhecer o Glúten e um pouco da doença celíaca

A diferença entre alergia ao glúten e doença celíaca


Somos únicos e resultamos da interação de nosso exclusivo genótipo com o meio ambiente. Isso se reflete em nosso temperamento, nossa imunidade, nossa pele, sede e apetite. Por exemplo, pessoas que vivem em ambientes muito frios tendem a ter a pele mais clara, comem alimentos com mais gordura e são mais introspectivos. No que se refere aos alimentos não é diferente, possuímos reações individuais a eles. Os alimentos não podem chegar ao sangue inteiros, pois causariam um choque anafilático, e precisam ser bem digeridos. Este papel cabe ao trato gastrintestinal que transforma alimentos em nutrientes para serem usados pelas células, mas infelizmente, nem sempre este aparelho consegue fazer o seu trabalho. Quando a digestão não ocorre de forma adequada há um sistema bastante especializado para evitar este tipo de acidente, a tolerância oral, que serve para proteger nosso corpo dos possíveisalérgenos. O órgão responsável pela tolerância oral é o sistema imune entérico (fica dentro do intestino) que serve para combater parasitas, vírus e alimentos mal digeridos. Este sistema avisa às outras células do seu exército, por meio dahistamina (aminoácido) que recebeu este “estranho” e que se porventura outro cruzar seu caminho, deve ser atacada. Este mecanismo é chamado de alergia alimentar, que pode apresentar-se de várias maneiras e intensidades. Desde a alergia imediata em que as manifestações ocorrem até 2 horas após o contato até as alergias tardias que podem levar até 4 dias para produzirem reações. As reações alérgicas do tipo tardio, chamada segundo a classificação de Gell e Coombs, tipo IV são bastante difíceis de ser diagnosticadas, dificultando assim seu tratamento. Duas alergias bastante comuns que se enquadram neste tipo são a alergia à proteína do leite de vaca e alergia ao glúten. A doença celíaca é a enteropatia (doença intestinal) mais extensa que leva à má absorção e é associada com uma sensibilidade à gliadina encontrada no trigo, centeio e cevada. Esta alergia ocorre devido à reação auto imune (quando o sistema imunológico ataca as células do corpo) contra as estruturas intestinais, desencadeada somente quando há consumo de alimentos que contem glúten.

O que é Doença Celíaca?

A Intolerância permanente ao glúten costuma se manifestar na infância, entre o primeiro e terceiro ano de vida, podendo, entretanto, surgir em qualquer idade, inclusive na adulta. O tratamento da doença consiste em uma dieta totalmente isenta de glúten. Os portadores da doença não podem ingerir alimentos como: pães, bolos, bolachas, macarrão, coxinhas, quibes, pizzas, cervejas, whisky, vodka,etc, quando estes alimentos possuírem o glúten em sua composição ou processo de fabricação.

O que é o Glúten?
É a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada e no Malte (subproduto da cevada), cereais amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos, bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis. O prejudicial e tóxico ao intestino do paciente intolerante ao glúten são proteínas constituintes do glúten como a gliadina do trigo, a Avenina na Aveia é a Secalina no Centeio. O glúten não desaparece quando os alimentos são assados ou cozidos, e por isto uma dieta deve ser seguida à risca. O Glúten agride e danifica as vilosidades do intestino delgado e prejudica a absorção dos alimentos. De acordo com a lei 10. 674 – 16/05/2003 os portadores de doença celíaca, conquistaram o direito junto à Anvisa de conter junto aos rótulos de alimentos uma observação sobre o conteúdo de glúten no alimento.

Conforme o Art. 1o Todos os alimentos industrializados deverão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições "Contém Glúten" ou "Não contém Glúten", conforme o caso.

Como se faz o Diagnóstico da Doença Celíaca?
São realizados exames especializados para avaliar a absorção da D. XILOSE e dosagem de gordura nas fezes, assim como dosagem de anticorposantigliadina, antiendomíseo e antitransglutaminase, porém, é ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIA a realização da Biopsia do Intestino Delgado (BID), para estabelecer o diagnóstico da Doença Celíaca, a qual deve ser obtida, preferencialmente, da junção duodeno-jejunal. 


O glúten é uma proteína elástica que ao ser consumido em grande quantidade, pode formar uma massa viscosa que se adere ás paredes intestinais, podendo fixar-se causando alteração na sua motilidade e função. Muitas pessoas que apresentam constipação, gases, enxaquecas, dores articulares, compulsão alimentar,hiperatividade podem estar apresentando estes sintomas devido ao acúmulo deglúten nas paredes intestinais, que passa a dificultar a produção de neurotransmissores como a serotonina. Mas o que é consumir em grande quantidade? Pão francês no desjejum, macarrão no almoço, biscoito no lanche, pizza ou sanduíche no jantar – houve o consumo de no mínimo 4 vezes ao dia do mesmo tipo de cereal, sendo que poderíamos consumir arroz integral, quinua, milho, aipim, batata, grão de bico, lentilha, ervilha, feijão. O nosso grande desafio é evitar a monotonia alimentar, pois quanto mais variada for nossa alimentação, menor o risco de desenvolvermos deficiências nutricionais e alergias alimentares.

O mais importante é ficara atento para os sinais do seu corpo, temos uma grande sorte de termos vários sinais e que infelizmente por ignorância ou descaso não damos o devido valor. Procure uma profissional qualificado, nada em seu corpo com menor grau de anormalidade deve ser descartado.
Aqui em Salvador e Lauro de Freitas infelizmente desconheço a comprar de farinha sem glúten, porém existem vários fornecedores em outros estados. Estarei atenta para saber onde encontrar, caso alguém saiba por favor informar aqui que estarei passando para todas. 

As informações aqui são meramente informativas não isentam de um profissional qualificado!

Se houver algo que eu não tenha aqui exposto ou algo que esteja de forma errônea, pode expor que agradeço.

Um grande abraço!

Nutrição a seu alcance
Catiana Dorea
CRN5 5068/P